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Conversas cantadas com José Jorge Letria celebram a Liberdade na véspera de 25 de Abril em Coruche

Na noite de 24 de abril, o Pátio do Museu Municipal recebe o espetáculo "25 de abril, como eu o vivi", uma experiência imersiva na memória coletiva (e musical) de Portugal. Mais do que um espetáculo, "25 de abril, como eu o vivi" é uma aconchegante conversa cantada e tocada que abraça o passado, o presente e o futuro de forma íntima e envolvente, explorando as memórias mais marcantes deste período histórico inesquecível e incontornável do País. Criado por Vasco Letria, o espetáculo conta com a presença de José Jorge Letria, figura emblemática da música de intervenção e resistência, do ator e moderador Tobias Monteiro, do pianista António Palma e de Diogo Oliveira na voz.

Uma emocionante viagem pelo passado, dedicada ao irrenunciável 25 de Abril. Assim se define em poucas palavras o momento alto da noite que antecede em Coruche a comemoração do cinquentenário da madrugada mais alta. Sob orientação de José Jorge Letria, jornalista, poeta, dramaturgo, ficcionista e autor de uma vasta obra literária, que em Abril de 1974 foi um dos raros civis que se encontravam ao corrente do levantamento militar, "25 de abril, como eu o vivi" cativa-nos por uma conversa intimista e enriquecedora, acompanhada por canções que se estabeleceram como banda sonora da Revolução dos Cravos.

Explorando as memórias mais marcantes deste período histórico inesquecível, o espetáculo guia-nos pela música e pelos relatos vívidos de José Jorge Letria, que partilha as suas experiências únicas, oferecendo uma perspetiva singular dos bastidores da Revolução. E se José Jorge Letria tem o dom da palavra e o saber da experiência vivida da mais poética revolta, encabeçada por militares com cravos, o ator Tobias Monteiro faz as perguntas certas na moderação de diálogos irrepetíveis.

Dois músicos de excelência abrilhantam um momento de partilha e reflexão que celebra não apenas o passado, mas também o presente e o futuro de Portugal. O pianista e compositor António Palma acompanha nomes como Paulo de Carvalho ou António Zambujo e Diogo Oliveira é cantor barítono, presença habitual no Teatro Nacional São Carlos, onde tem tido papeis de destaque em óperas como “As bodas de Fígaro”, “Carmina Burana” ou “La Traviatta”.

Com linguagem cénica e multimédia inovadora, o espetáculo não se resume apenas a uma apresentação, estendendo-se à celebração musical e visual da coragem e da determinação que moldaram Abril e os últimos 50 anos da História de Portugal. A noite de 24 de abril, no Pátio do Museu Municipal, promete uma experiência que ficará gravada na memória e no coração do público.

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