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Coruche mais uma vez em destaque no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses

A Câmara Municipal de Coruche foi novamente avaliada como uma das autarquias do distrito de Santarém com melhor eficiência financeira no uso dos recursos públicos na administração local, ocupando a quinta posição a nível nacional entre 188 municípios de pequena dimensão e o segundo lugar no ranking global dos 21 municípios do distrito de Santarém, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2021, publicado ontem, dia 7 de novembro, pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC). O estudo, da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho), tem-se assumido, com o apoio da OCC e do Tribunal de Contas, como uma referência incontornável no panorama autárquico.

Além da quinta posição a nível nacional entre 188 municípios de pequena dimensão e do segundo lugar no ranking dos 21 municípios do distrito de Santarém, o Município de Coruche destaca-se ainda nesta 18.ª edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2021 por se encontrar entre os municípios com maior volume de disponibilidades reais em 2021, sendo um dos três municípios de pequena dimensão da lista, mas também por estar entre os 20 municípios com melhor índice de liquidez, mais precisamente de 865%. Refira-se que este indicador relaciona as dívidas a receber a curto prazo e os valores monetários disponíveis com as dívidas a pagar a curto prazo, permitindo verificar se um município terá ou não dificuldades em pagar os seus compromissos de curto prazo, bem como determinar o correspondente grau de cobertura financeira das dívidas relacionadas com estes compromissos.

Num ano em que apenas 67 municípios apresentaram independência financeira igual ou superior a 50% e em que 270 municípios apresentaram acréscimo de volume de despesa paga, o Município de Coruche encontra-se ainda na quarta posição entre municípios com melhor grau de cobertura das despesas, com um índice de 68,5%, item que se entende ser de grande importância para análise da eficiência financeira da edilidade. O Município destaca-se ainda pelo quinto lugar, com um índice de 32,4%, entre os municípios com maior grau de execução do saldo efetivo, na ótica dos compromissos - rácio que relaciona o saldo efetivo com as receitas efetivas –, e pela sétima posição, com índice de superavit de 146,2%, entre os municípios com melhor grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos, revelador de como uma boa gestão financeira deve refletir o pagamento dentro do ano económico das despesas comprometidas e executadas física e financeiramente. Este último indicador, superior a 100%, demonstra efetivamente a elevada execução do grau de despesa e disponibilidades de caixa superiores ao valor dos compromissos assumidos e por pagar.

O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses ontem publicado apresenta uma análise económica e financeira das contas dos 308 municípios relativas ao exercício económico de 2021, incluindo ainda uma análise detalhada do setor empresarial local. O Anuário resulta de um trabalho em equipa que envolve dois centros de investigação onde estão integrados os autores: o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e o Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho. Este décimo oitavo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses analisa as contas individuais da totalidade dos municípios Portugueses (308), de 144 empresas municipais (de um total de 158) e de 23 serviços municipalizados - todos os municípios portugueses, uma amostra de 91% das empresas municipais e uma amostra de 100% dos serviços municipalizados.

+info: Notícias - Disponível Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2021 - OCC - Ordem dos Contabilistas Certificados

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