Saltar para o conteúdo principal

Comemorações do 48.º Aniversário do 25 de Abril

Após dois anos de comedimento e comemorações em formato online, Abril de 2022 é o mês da Liberdade e, simbolicamente, também da libertação de grilhões impostos pelo contexto pandémico. As celebrações têm início logo a 9 de abril, com a inauguração da exposição “Guerra Colonial – Tarrafal 50 anos depois” na Galeria do Mercado Municipal e com concerto comemorativo do 126.º aniversário da Sociedade de Instrução Coruchense (SIC) no Pavilhão Multiusos. O programa prossegue a 22 de abril com a estreia em sessão dupla do filme “Salgueiro Maia – O Implicado” no Auditório do Pavilhão Municipal. No dia 23 destaca-se a iniciativa Hora do Conto, com o conto “Avó onde estavas no 25 de Abril?”, dinamizada pela Associação Aqui Há Gato na Biblioteca Municipal, e a apresentação do livro “Salgueiro Maia – Um Homem de Liberdade”, da autoria de António Sousa Duarte, que estará presente na Galeria do Mercado. A atividade intergeracional “No meu tempo era assim…”, a decorrer na Escola-Museu Salgueiro Maia, marca o dia 24, assim como, entre outras iniciativas, o concerto “Que Abril Abriu – Poemas e Canções”, por André Gago e banda, no Jardim 25 de Abril. O fogo-de-artifício à meia-noite pontua a entrada no 25 de Abril de 2022, que amanhece em Coruche com sessão solene comemorativa, logo após o hastear da bandeira nacional. Comemore-se Abril. A Liberdade está a passar por aqui.

Em 2022 as comemorações do 25 de Abril desenvolvem-se num programa completo que se inicia logo a 9 de abril, às 16 horas, com a inauguração da exposição “Guerra Colonial – Tarrafal 50 Anos Depois”, patente na Galeria do Mercado Municipal de Coruche até 8 de maio de 2022. A exposição, produzida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), é uma retrospetiva do início da Guerra Colonial e da reabertura do Campo do Tarrafal, em Cabo Verde, recordando os anos da guerra colonial. O jornalista e historiador António Valdemar e o cenógrafo e artista plástico Fernando Filipe resumem em 30 painéis e obras literárias os vários momentos que pontificaram a guerra colonial e as marcas inapagáveis deixadas em gerações de portugueses e africanos, mas também na vida cultural e artística de Portugal. Sublinhe-se que, de 26 a 29 de abril, são promovidas, mediante inscrição prévia, visitas guiadas à exposição junto de grupos escolares, e que, de 2 a 6 de maio, também mediante marcação, acontecem visitas guiadas dedicadas a grupos seniores e IPSS do Concelho. Ainda a 9 de abril, às 17 horas, a SIC atua no Pavilhão Multiusos de Coruche num concerto de entrada livre, comemorativo do 126.º aniversário da instituição, fundada a 9 de abril de 1896.

O programa retoma a 22 de abril, às 10 e às 21 horas, com duas sessões de cinema do filme “Salgueiro Maia – O Implicado”, um docudrama realizado por Sérgio Graciano e produzido pela Sky Dreams Entertainment em coprodução com a colombiana 11:11 Films & TV, retratando o herói de Abril como «um homem que soube pensar o futuro, seguir as ideias, contestando-as, vivendo uma vida cheia, alegre e fértil, solidária e sofrida». Inspirado em factos históricos, relatos pessoais, revelações íntimas e emoções reais de quem acompanhou o capitão em vida, o filme chega agora aos cinemas nacionais e estará em estreia no Auditório do Pavilhão Municipal. A primeira sessão será dedicada à comunidade educativa e a segunda ao público em geral.

Já a 23 de abril as iniciativas desdobram-se ao longo do dia, com início às 11 horas, na Biblioteca Municipal de Coruche, onde a Associação Aqui Há Gato dinamiza a leitura de “Avó onde estavas no 25 de Abril?” na Hora do Conto, programa de promoção da leitura da Biblioteca Municipal para crianças do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo. Na tarde do mesmo dia, pelas 17 horas, é apresentado o livro “Salgueiro Maia – Um Homem de Liberdade” em sessão que conta com a presença do autor António Sousa Duarte na Galeria do Mercado Municipal. O livro levanta o véu sobre a força de espírito que o mais insigne Capitão de Abril detinha, fruto de um percurso vivenciado em aprendizagem constante.

O programa de véspera do dia mais claro da nossa História democrática é marcado, às 15 horas, pela atividade intergeracional “No meu tempo era assim…” na Escola-Museu Salgueiro Maia, especialmente vocacionada para seniores e crianças em idade escolar. A atividade pretende criar uma dinâmica de analogias que permitam identificar diferenças entre a escola do Estado Novo e a escola atual, bem como refletir acerca da importância da Revolução de Abril. A noite deste 24 de abril guarda um momento alto às 22 horas no Jardim 25 de Abril: o concerto “Que Abril Abriu – Poemas e Canções”, que traz a Coruche o ator, encenador e cantor André Gago, acompanhado pelos músicos Victor Zamora (piano), Carlos Barretto (contrabaixo), Pedro Dias (guitarra portuguesa) e André Sousa Machado (bateria). Trata-se de um espetáculo cuidado de poesia e canções da Liberdade que revisita grandes autores da Língua Portuguesa e canções emblemáticas de resistência e libertação, bem como canções originais. No final do concerto, à meia-noite, é tempo de fogo-de-artifício na margem esquerda do Sorraia e de um beberete-convívio já em pleno 25 de Abril de 2022.

O dia 25 de Abril é marcado desde logo, às 10 horas, pela cerimónia do hastear da bandeira nacional, seguindo-se a revista dos Bombeiros Municipais de Coruche por Francisco Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Coruche, e, às 10h15, a sessão solene das comemorações. Após a apresentação de cumprimentos à mostra associativa presente, às 11h30 é inaugurada a Área de Serviço de Autocaravanismo e o Centro de BTT de Vila Nova de Erra. Por fim, a 30 de abril é apresentado às 15 horas, no Núcleo Rural de Coruche, o audiolivro “Solto Palavras ao Vento”, da autora Maria do Rosário Freitas, num evento solidário em benefício do Centro de Reabilitação e Integração de Coruche (CRIC). Às 17 horas do mesmo dia encerra-se a programação com uma sessão de poesia dinamizada pelo grupo Um Poema na Vila na Galeria do Mercado Municipal. Em nome dos valores democráticos plantados pela Revolução dos Cravos, 25 de Abril sempre!

voltar ao topo